A história dos serviços públicos em muitos países envolveu um embate de longa duração entre interesses econômicos forcejado pela sua privatização e uma imposição de marcos regulatórios governamentais de abrangência variável. Este conflito também ronda a eletrificação no Brasil, desde que, ao final do Império, companhias geradoras deram seus primeiros passos no país. O capital nacional foi pouco a pouco vencido ou cooptado por multinacionais, no início interessadas também em outros serviços tais como transportes, iluminação a gás, água, telefonia.