A borboleta é um inseto dividido em três partes (a cabeça, o tórax e o abdómen) e durante as eras e nas culturas, as borboletas tornaram-se uma metáfora de inspiração em completa metamorfose, como na transição da vida à morte, tornando-se um símbolo dos transitórios, da evolução da alma (do Ser Humano) para finalmente ser a fantástica Borboleta. Pegando esta metáfora, Vôo das Borboletas são contos que vão indo a cada palavra em sentimento. Vão fluindo de título a título, evoluindo o perfume acre, o egoísmo, a saudade, o sexo, os amores e num rasante as narrativas se cruzam um ciclo evolutivo que descreve a evolução da alma, na verdade a alma humana realiza um ciclo muito semelhante ao da borboleta. Os contos sobranceiam a impermanência e o fato de que a vida continua mesmo quando um ciclo ou uma situação termina, todas as coisas crescem, evoluem e mudam, este é um ciclo inevitável de vida que borboletas simbolizam perfeitamente. Do rasante ao "Vôo das Borboletas", as narrativas simbolizam o Homem Moderno e seus conceitos como amor, intuição, paz, adoração e beleza, todas as condições particulares que existem agora na cabeça, no tórax e no abdómen do leitor: TU!